Sempre ouvi falar que a amamentação era maravilhosa, que era uma realização da mulher, mas pouco se fala sobre as dificuldades da amamentação.
Sempre imaginei que a amamentação era algo mega natural, pensava que bastava colocar o peito na boca da criança e “plim” a mágica acontecia, porém não é bem assim. Palavras como prega, pega, sucção, na minha cabeça, não estava associada a amamentação.
Tive que aprender a fazer a prega (que existe variações), tive que aprender a colocar o meu filho em posição de amamentar (sim, no começo era muito difícil). E da mesma forma que tudo era novo para mim, tudo também era novo para o meu filho! Nasceu uma mãe, nasceu um filho, nasceu uma conexão, nasceu um amor completamente diferente, mas tudo isso sem qualquer manual de instruções. Fomos aprendendo a cada dia, a cada mamada, tivemos momentos de tensão, tivemos momentos de choro, tivemos momentos de dor e por fim, chega-se a magia.
Confesso que nunca sonhei em amamentar, mas quando meu filho nasceu eu tive vontade de amamentar, tive vontade de passar por essa experiência, e sim me esforcei para amamentar. Tanto quis amamentar que busquei profissionais para me dar assessoria.
Os primeiros dias foi um stress, o tal do colostro irritava meu filho, era muito esforço para pouco leite. No Hospital, meu peito se tornou de utilidade pública, eu vivia pedindo ajuda para enfermagem, que chegavam e apertavam o bico do meu seio (kkkk), e de verdade eu não me importava com isso. Confesso, as enfermeiras chegavam, faziam a prega e a amamentação acontecia, elas iam embora e começava a briga com a tal da prega.
Enfim, fomos para casa, o leite finalmente desceu, o aprendizado continuava, cada dia ficava mais fácil e menos doloroso….mas a “mágica” deve ter demorado mais de 20 dias para acontecer. Essa é lado B da amamentação, pouco dito ou pouco escrito.
E agora a dica de alguns livros que podem ajudar nesta dura jornada da amamentação:
Boa sorte para as mamães.